sábado, 12 de junho de 2010

Quem somos? Qual a importância das pessoas em nossa vida?

A cada dia que passa não sabemos ao certo o que acontece. As horas passam os dias também, e acabamos então, por nos deparar com o vazio. Analisar o que ocorre a nossa volta e em nossa vida não é algo tão simples, esse fato requer mais do que um pouquinho de atenção.

Vivemos em um mundo onde cada vez mais o individualismo prevalece, as amizades se tornam frias e são julgadas desnecessárias e rápidas demais para que possam significar alguma coisa, os sentimentos são totalmente banalizados, e a vida é trocada por qualquer coisa. Somos pessoas modernas, desenvolvidas, mas que não sabemos o que realmente somos e muito menos o significado do ser. Segundo Nietzsche, nos tornamos aquilo que somos. Se não sabemos a importância de nossa existência e nem o que estamos fazendo com ela nos tornamos um ponto no vazio, um nada. Acabamos por perder a liberdade sobre nós mesmos, com isso deixamos de notar e sentir coisas essenciais para nossa vida, e para uma possível compreensão de nossa existência, enquanto indivíduo. Os meios de comunicação, e de consumo tem tornado o ser humano cada vez mais dependente, não de outro ser humano, e sim das maquinas, dando a falsa impressão de que somos auto-suficientes, e nos dando o falso conceito sobre o mundo no qual realmente vivemos, e nos privando, muitas vezes da relação com o próximo.

Chegamos a um momento em que temos a necessidade de pessoas que consigam pensar por si e sobre si. Só podemos alcançar um grande êxito quando permanecemos fiéis a nós mesmo – Nietzsche. Ter a capacidade de se desenvolver, emocionalmente e criticamente a partir de nós mesmo, eis uma das tarefas e necessidade da qual julgo mais difícil que qualquer outra. Muitas vezes o falso saber é apenas o compreender as coisas que mais nos convém, o verdadeiro saber ao homem é mais difícil, pois este requer não só o conhecimento de si, como também o conhecimento do outro, é saber admitir que não exista apenas uma verdade, e sim muitas verdades, pois cada um é composto de muitas definições diferentes, e saber aceita-las e compreende-las, mesmo discordando, é dar um, dos muitos significados, a existência da razão humana.

A religião não consegue suprir a necessidade do individuo de perguntar e muito menos de conhecer-se. Pensar criticamente para a instituição religiosa é quebrar as correntes das barreiras do pensamento e se libertar para uma participação mais ativa na própria construção da historicidade, e da história do mundo. A religião diminuiu a vida como algo além do que se esta vivendo. As morais e as virtudes foram estipuladas mediante um conceito de vida que não sabemos ao certo se existe e se pode ser considerada como um modelo para a vida terrena.

Devido à grande tecnologia nos distanciamos uns dos outros, e acabamos por esquecer que muitas vezes a solução dos nossos problemas pode estar no simples contato com o outro, e que para a cura de nossa doença basta, muitas vezes, apenas um forte abraço. Porém ainda há algo no qual o contato com o próximo e com si mesmo, é uma das coisas primordiais, a dança. É na dança onde cada um de nós abre horizontes de vários modos, onde podemos deixar de representar e sermos o que gostaríamos de ser, onde devemos estar em profunda sintonia com o outro e conosco, para que possamos atingir uma plenitude e uma sensação única, que se torna inexplicável até para aqueles que dançam com a alma e o coração tão interligados que acabam se tornando um só. A dança não só nos eleva a um modo de espírito único, também nos entrega amizades verdadeiras e duradouras, felicidade, alegria, educação, saúde e vários outros sentimentos tão raros e tão preciosos no mundo atual. Nela se encontra a verdadeira mistura de toda existência humana. A dança é como o ser humano, um ponto sem fim na existência, com sua multiplicidade e possibilidades, que nunca estará acabada, e que poderá ter varias e indefinidas definições a partir do olhar de quem ver, ou de quem entrega a vida a ela para poder estar sempre criando mundos a partir da realidade que se apresenta. A dança jamais é instituída. Ela é construída a partir de vários pontos de vista, de varias verdades, e de diversos olhares. Dançar é ser de corpo, alma e coração. É acreditar que de alguma forma mudamos alguma coisa importante não só em nós mesmos como nos outros, a cada movimento que fazemos.

A arte de dançar pode ser considerada uma das soluções para a grande dor da existência humana, de não saber o que somos, para que estamos aqui, e qual a finalidade da vida. “Porque ela é movimento que liberta o ser humano e a vida é também movimento. Nada se identifica mais à existência do que a dança – Nietzsche”.
                                                                                            Gabrielle Barreto

17 comentários:

  1. Dançar, mas dançar de verdade, é tão quão dificícil que viver!

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  2. "Ter a capacidade de se desenvolver, emocionalmente e criticamente a partir de nós mesmos..." eis aqui uma tarefa extremamente árdua se considerarmos a ênfase em que a globalização dá ao comportamento padronizado. Em nosso tempo não há espaço para o diferente, para o crítico e principalmente para tudo aquilo que foge aos padrões. Conhecer-se a si mesmo é romper fatalmente com tudo o que vem de fora, com as 'leis' que regem a todos e nos julgam iguais. Nietzsche propõe a desconstrução dos valores... e é este um dos fatores que o faz ser um dos filósofos mais polêmicos. Ora, romper com o costumeiro, com os valores que nos foram sempre ensinados como verdadeiros, é drástico, pois a partir dessa ruptura, teremos nós mesmo que ser agentes ativos de nossa existência, pensar por nós, valorizar o diferente... e ésta crise, particularmente que acredito ser o primeiro passo para o outo conhecimento. conhecer a si para depois conhecer o outro...

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  3. Gabrielle ^^09/07/2010, 10:48

    Concordo plenamente Claudinha.

    Não há espaço para o diferente em nossa sociedade
    Por isso a uma crise maior, não a crise econômica ou a crise internacional, mas sim a crise que acontece dentro de cada um de nós, mas que sempre é abafada, ou desmoralizada mediante as bases do conhecimento atual, que digamos de passagem, é muito limitado.

    Transmutar todos os valores é sim conhecer mais profundamente aquele que habita dentro de mim, mas que muitas vezes não tem a oportunidade de se manifestar, não se conhecer é um dos principais erros cometido na atualidade.

    Conhecer a si, para conhecer ao outro, e aprender com ele aquilo que é adicional a mim, se não me conheço não aproveito ao máximo nem minhas experiências, nem minha vida enquanto ser humano.

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  4. Adoro ver o debate florescer!!! A Filosofia me pertence, me constitui, me realiza, me completa.

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  5. Já que adoro o debate, só quero lançar umas questões para pensarmos juntas...
    A Claudinha postou a seguinte frase: "Conhecer-se a si mesmo é romper fatalmente com tudo o que vem de fora, com as 'leis' que regem a todos e nos julgam iguais."
    Em um primeiro momento, também concordo plenamente com o que ela disse, mas depois uma pulga atrás da orelha surge: será que para conhecer-se a si mesmo é NECESSÁRIO romper fatalmente com tudo o que vem de fora, com as 'leis' que regem a todos e nos julgam iguais?
    Esse pensamento da ruptura, do rompimento brusco não nos afastaria ainda mais de nós mesmos, nos tornando cegos para perceber que, embora exista a padronização, cada um se apropria de algo de uma forma peculiar, porque somos seres únicos, com uma história também única? Será que a ruptura também não nos afasta do reconhecimento do caminho que já percorremos, do que já foi conquistado nessa busca do respeito à individualidade? Esse conceito de individualidade sempre foi trabalhado dessa forma? Havia nos séculos anteriores esse espaço todo destinado ao pensamento da subjetividade, da individualiade, essa busca pelo autoconhecimento e pelo conhecimento do outro como tarefas primordiais na existência de cada um? Transmutar seria romper?
    Beijo grande, Dili.

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  6. Agradeço aos questionamentos lançados por você Díli, porém esse aspecto da desconstrução se faz necessário a partir do momento em que cada indivíduo não mais é sujeito de sua própria história, ou seja, ao invés de se portar ativamente como sujeito dela, acaba que se porta numa passividade que somente possibilita a aceitação de valores que lhe são passados. Quando me refiro à desconstrução, acredito ser ela uma possibilidade de avaliar e refletir sobre nossas escolhas, mas isso não implica que essa desconstrução seja a forma pia e irrefutável de autoconhecimento. Ora, se a partir de determinado momento não consigo refletir sobre o trilhar de minha vida, se aceito a imperatividade dos outros e não mais consigo lançar um olhar MEU sobre toda essa contextualidade, a desconstrução se faz necessária sim. No trecho: “cada um se apropria de algo de uma forma peculiar, porque somos seres únicos, com uma história também única”, sim, somos únicos e esse aspecto desencadeia sim numa apropriação, mas havemos de considerar a doutrinação trazida pela globalização, ao qual elabora um discurso que nos faz consumir mais do pensar, não vejo problemas em consumir, desde que este seja realizado de forma consciente. Pergunto-me então, como dar importância à minha individualidade, às minhas apropriações, se estou inserido numa sociedade que prega o inverso a isso, que estipula a homogeneização como característica primordial? Identifico então, como forma relevante a Consciência e a Crítica como ferramentas à favor da desconstrução. Durante longos anos da história e talvez ainda hoje, a construção que se fez da Mulher ainda enfatiza a sua submissão em relação ao Homem, na bíblia, por exemplo, essa construção é mantida como verdade, porém, há mulheres que mesmo sendo educadas segundo essa lógica cristã, conseguiram desconstruir esse julgamento, então, “Transmutar seria romper?”. Devemos considerar primeiramente a complexidade dessa pergunta. Acredito que há casos em que a transmutação é sinônimo de rompimento, mas há também outros casos que não.

    OBS: serei visitane assídua do blog... se ele continuar a proporcinar discussões interessantes!!!!

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  8. Cara Claudinha, eu espero que você esteja sempre conosco nos debates do blog, enriquecendo as questões propostas por nós, com a sua experiência de vida e visão de mundo. Vou tentar sugerir assuntos interessantes, mas para isso aceito sugestões, porque acredito que só conseguimos construir conhecimento quando trocamos, nos relacionamos e nos abrimos às novas e diferentes idéias.
    Quanto ao nosso debate... Concordo com você quando diz que a "desconstrução se faz necessária a partir do momento em que cada indivíduo não mais é sujeito de sua própria história" e é isso que proponho no Filosofança e tento aplicar em minha vida. Mas não considero a desconstrução uma ruptura. Para mim, ela é uma ressignificação de algo que já está em construção, que está sendo. Por isso propus os questionamentos acima, para pensarmos que podemos descontruir, mas, para que isso aconteça, devemos partir de algo que já existe, que já tem uma história, mesmo que seja pura inconsciência até aquele momento. Gosto muito da ideia do filósofo Antonio Gramsci de que todos os homens têm uma concepção de mundo, mesmo que seja espontânea, sem teorização, porque todos agimos em nosso cotidiano, defendemos posições, escolhemos, desejamos. No entanto, essa espontaneidade pode atingir um novo patamar, ou seja, podemos fazer um INVENTÁRIO de nossas vidas para termos consciência de nossa concepção de mundo, de que posições defendemos, qual a nossa ideologia e se isso é coerente com a posição que ocupupamos na sociedade, com o que quero para mim e para o mundo, com o que sou. Defendo sempre a liberdade, a consciência, a coerencia e a honestidade com o que somos e queremos ser. Mas penso que, muitas vezes, no nosso desejo de transformar o que não está certo, acabamos optando por posições radicais, por rupturas que nos afastam do contexto histório em que estamos inseridos e aí propomos mudanças que não se aplicam à realiade, ficando apenas no universo da UTOPIA (entendida no sentido etimológico da palavra, como FORA DO LUGAR) e nos causando frustação e desilusão. Porque pensar e agir fora da história não promove a transformação da realiade. Beijos.

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  9. “Acabamos por perder a liberdade sobre nós mesmos...” Algum dia possuímos??
    “ A dança não só nos eleva a um modo de espírito único, também nos entrega amizades verdadeiras e duradouras, felicidade, alegria, educação, saúde e vários outros sentimentos tão raros e tão preciosos no mundo atual.” É se isso for verdade mesmo, então vou começar imediatamente a dançar. Rsrs
    “a crise que acontece dentro de cada um de nós, mas que sempre é abafada...”,é abafada enquanto você consegue se manter longe de certos blogs e certas pessoas né Gabrielle...
    A propósito Dili, faça uma ou no maximo duas perguntas por postagem, é que essa pobre alma aqui se atormenta fácil, e seis perguntas em uma única postagem podem render noites de insônia...
    e uma OBS da OBS da claudinha serei uma visitante assídua do blog se ele não me tirar mais noites de sono... é acho que é só isso... quando conseguir processar as questões volto a postar...

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  10. Sou acadêmico em Sistemas de informação, trabalho diretamente com o desenvolvimento de novas tecnologias de informação, concordo que o mundo e as pessoas estão distanciando-se uns dos outros, usando seus aparelhos, máquinas e tudo relacionado a essas tecnologias como referencia de status social e uma forma falsa de demonstrar algum poder ou superioridade em relação aos outros por possuir um determinado dispositivo moderno. Nós profissionais da área muitas vezes esquecemos do real principio da tecnologia, a finalidade de agregar a nossa vida e não vivê-la sendo essa tecnologia algo como uma extensão de nossos corpos. O desenvolvimento de pesquisas e novas aplicações é necessária a todos nós, posso citar exemplos como de aparelhos hospitalares que quanto mais modernos e otimizados estarão sendo utilizados para salvar vidas e diagnosticar com maior precisão a fim de eliminar alguns possíveis erros humanos, cito também cálculos e aplicações para transporte e controle aéreo cujo o objetivo é trazer uma maior segurança, setor no qual é usado muito da tecnologia, idéias como nestes sentidos não estão como foco central na ideologia e tendência para busca na carreira e tendem as ser esquecidas em nosso meio e trocadas por funcionalidades como por exemplo desenvolvimento de aplicações para celulares, que nem sempre trará um retorno realmente válido, visando sempre o lucro e não a vida e as condições humanas. É preciso uma analise interna do que é necessário para si e para os que estão em volta, muitas vezes não nos conhecemos e muito menos as outras pessoas. Afinal, nosso “Eu” mesmo é influenciado por pessoas, sempre há exemplos nas nossas vidas, seja características herdadas na vivência com os pais, amigos, companheiros, valores que apreendemos ou deturpamos, até mesmo o conceito de valor, o que são valores para mim e o que são valores para você? Todo esse convívio é o que vai moldando-nos e criando nossa personalidade, o que temos que ter em mente é que precisamos das pessoas. A dança é um mecanismo integrador que possibilita uma harmonia com o próximo, na dança não há diferenças nem discussões, ela é uma ação um estado que contagia e encanta a todos de formas diferentes.

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  11. Seja bem vindo, Gabriel!!! Que bom que você nos mostrou a sua visão de mundo - de uma estudioso da área de tecnologia! Porque muitas vezes acusamos a tecnologia, os avanços da ciência e a racionaliade inerente a esse processo como se fossem apenas vilões em nosso mundo, que clama pela rehumanização. Mas deixamos de ver quantos benefícios tudo isso nos oferece, o quanto nossa qualiade de vida melhora, quantas pessoas que deixam de morrer ou têm as suas esperanças reacendidas.
    Tudo que existe, incluindo os estudos científicos e tecnológicos, é contraditório, paradoxal, dialético e por isso merece sempre uma análise mais ampla de nossa parte, para que melhorias sejam propostas, críticas sejam feitas, sem desconsiderarmos, aniquilarmos ou rompermos com os ganhos obtidos ao longo do processo. Para humanizar o mundo não precisamos abandonar o que conseguimos de avanço e benefício para todos os seres. Por isso, contribua sempre com nossos debates e não nos deixe ficar míopes frente à ciência e à tecnologia.

    Agora, no que diz respeito à dança, concordo plenamente com sua colocação: "a dança é um mecanismo integrador que possibilita uma harmonia com o próximo, na dança não há diferenças nem discussões, ela é uma ação, um estado que contagia e encanta a todos de formas diferentes." Mas sou super suspeita para falar de dança, porque vivencio diariamente essa riqueza que ela pode nos trazer. Aprimora a sensibiliade, nos ajuda a respeitar as diferenças, a desenvolviver nosso potencial criativo e expressivo, nos possibilita um contato mais profundo com quem a gente dança e com quem nos assiste, amplia nossa percepção e ajuda a sermos mais flexíveis em nossas opiniões e julgamentos, aumenta nossa capacidade de ouvir, de receber e fazer críticas, focando em nossa potencialização e na potencialização do outro.
    Ao dançar, posso sentir o outro, enxergá-lo de forma integral (como um corpo e uma mente integrados e capazes de criar a sua história em cada ação, em cada movimento), colocar-me em seu lugar, ver através de sua perspectiva, trocar idéias através do movimento, emocionar-me com ele, provocar-lhe emoção, ter a chance de me melhorar e de ajudá-lo a se melhorar no momento em que vive, ser presente em mim e estar presente por inteiro com quem está ao meu lado. Enfim, só dançando mesmo para experimentar tudo que há de bom... Siceramente acho que todos deveriam experimentar a dança - independente do estilo - sem se reprimirir por causa dos preconceitos que existem em nossa sociedade quanto à idade, ao sexo, à classe social, ao local onde vive, etc. A dança é uma arte democrática!!! Beijos.

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  12. Obrigado Dili, não é o caso aqui, mas é corriqueiro deparar com situações em que a tecnologia é repudiada, ela nada mais é que um mecanismo auxiliar as nossas vidas, podendo ser usado tanto para o “bem” quanto para o “mau”, depende como é usada, por exemplo, uma faca é algo que nos ajuda, podemos usá-la para cortar a comida que nos permite prolongar a vida nos nutrindo, este mesmo objeto benéfico também pode ser usado para ferir e exterminar esta mesma vida cabe a quem a utiliza determinar o modo que irá empregar, eu defendo sempre o lado bom da tecnologia, pois é o foco que pretendo usar, sendo que para isso é indispensável perceber o que é ruim para que seja eliminado, outra questão que sempre é abordada quanto a tecnologia é o fato de distanciar as pessoas, concordo com isso realmente deixamos de nos integrar e vivemos isolados em nossos mecanismos tecnológicos, porem em contra partida, podemos nos aproximar de pessoas que estão geograficamente longe, com parentes, amigos, novas amizades, gosto muito de exemplificar os assuntos então posso indicar o meu exemplo, moro no Rio Grande do Sul e a maioria dos meus parentes são de Brasília, essa distancia é diminuída através da tecnologia, mesmo longe estamos próximos diariamente nos integrando e passando nossas experiências, nos ajudando em momentos difíceis e nos alegrando nos felizes.


    Acho interessante o que você diz “colocar-me em seu lugar, ver através de sua perspectiva, trocar idéias através do movimento, emocionar-me com ele, provocar-lhe emoção, ter a chance de me melhorar e de ajudá-lo a se melhorar no momento em que vive” eu vejo a emoção como a melhor definição ao falarmos de dança, a alegria, a tristeza(muitas pessoas saem para dançar quando estão extremante tristes!), a paixão, o afeto... Podemos aflorar os sentimentos através dela, demonstrar o que sentimos no fundo da nossa alma através do ritmo dos nossos corpos, uma verdadeira terapia que nos envolve e contagia.

    Bom Dia a todos.


    E um grande beijo para minha prima chara lindona!

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  13. Gabizinha ^^14/07/2010, 08:18

    Kkkkkkkkkkkkkkk
    Brigadu Primo \o

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  14. Gabriel, novamente adorei o seu comentário!!! Visite-nos sempre no blog, para trocarmos muitas idéias e aprendermos juntos. Prazer em conhecê-lo, abraços.

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  15. texto legal.Filosofia,filosofia e filosofia.Não seja tendenciosa.Tenha amor por nós que gostamos de religião rsrsrsrsrss

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  16. Gabizinha ^^15/07/2010, 20:36

    aff Ismande ¬¬

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  17. jesus disse conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.(ESCOLHA!)

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